Com o grande crescimento da indústria petrolífera a tecnologia da soldagem teve que passar por um grande desenvolvimento, devido à elevada demanda de construção e fabricação de estruturas marítimas, tanques de armazenamento e vasos de pressão para plantas de refino. Devido às diversas alterações metalúrgicas e de restrição à dilatação e contrações sofridas pelos materiais quando submetidos a ciclos térmicos de soldagem, surgem às tensões residuais, as quais podem vir a gerar ou acelerar o surgimento de trincas nas juntas soldadas. Muitas normas foram desenvolvidas para garantir a segurança dos equipamentos que passaram por processo de soldagem e a API 579 é uma dessas normas. Ela contém práticas recomendadas pela American Petroleum Institute, de adequação ao serviço, com métodos de avaliação fidedigna da integridade estrutural de equipamentos que contenham falhas ou deterioração em serviço. Em sua seção E a norma estipula equações que determinam a distribuição de tensões residuais aceitáveis de forma a garantir a segurança e a integridade do componente. Com o objetivo de facilitar a análise dessas tensões residuais em soldas realizadas em aços ASTM A516 Gr.60 e compará-las com os limites das tensões aceitáveis que a norma API determina, foi desenvolvida uma rotina com interface gráfica (GUI) na plataforma Matlab para facilitar a análise, garantindo rapidez e melhor visualização dos resultados.