Atualmente, a identificação de proteínas em materiais biológicos complexos é principalmente feita por espectrometria de massa MALDI (dessorção de íons induzida por laser), após a separação prévia por eletroforese 2D. Postula-se que este procedimento possa ser executado com vantagens se a eletroforese for substituída pela técnica de mobilidade iônica acoplada, em um só instrumento, ao espectrômetro de massa. No presente trabalho é feita uma revisão dos fundamentos da espectrometria de mobilidade iônica, da fonte de íons MALDI, da espectrometria de massa por tempo-de-vôo (TOFMS), com vistas a um melhor entendimento sobre como a realização instrumental para tal acoplamento pode ser feita na configuração dita extração ortogonal.