Carbonitretação a plasma em gaiola catódica da superliga Co-Cr-Fe em baixas temperaturas

Autores

  • Eliane Correia Nascimento Souza Instituto Federal do Espírito Santo – CEP: 29040-780, Vitória, ES.
  • Adonias Ribeiro Franco Júnior Instituto Federal do Espírito Santo – CEP: 29040-780, Vitória, ES.
  • Antônio César Bozzi Universidade Federal do Espírito Santo – CEP: 29075-910, Vitória, ES.

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v36i2.1047

Palavras-chave:

Carbonitretação, Fase S, Superliga de Cobalto

Resumo

Estudos realizados por Dong e colaboradores [1] mostraram que é possível a formação de uma camada superficial endurecida, conhecida como fase S, que melhora a resistência à corrosão e ao desgaste em ligas de cobalto utilizando-se baixas temperaturas de tratamento. A utilização de temperaturas acima de 500°C pode promover uma intensa precipitação de fases secundárias como nitretos de cromo, CrN e Cr2N, que elevam a resistência superficial da liga, mas, pode resulta em uma diminuição localizada da resistência à corrosão pela redução de cromo na solução sólida. Neste estudo, utilizou-se o tratamento de carbonitretação a plasma em uma superliga do sistema Co-Cr-Fe, com o objetivo de verificar a possibilidade de formação de fase S em baixas temperaturas. Os tratamentos de carbonitretação foram realizados em uma gaiola catódica de aço AISI 304L empregando-se uma atmosfera gasosa composta por 73% de H2, 25% de N2 e 2% de CH4 com temperaturas de 460 °C e 500 °C por um período de 1 hora. Os resultados mostraram que no tratamento realizado a 460°C foi possível a formação da fase S. No entanto, foi constatada a presença dos precipitados de Fe3C e Fe3N na camada modificada. No tratamento realizado a 500 °C a camada formada na superfície da superliga foi constituída basicamente por Fe3C.

Biografia do Autor

Eliane Correia Nascimento Souza, Instituto Federal do Espírito Santo – CEP: 29040-780, Vitória, ES.

Mestrando em Engenharia Metalúrgica e de Materiais . Pós Graduação em Docência do Ensino Superior . Graduação Engenharia Mecânica com ênfase em Engenharia Naval.

Adonias Ribeiro Franco Júnior, Instituto Federal do Espírito Santo – CEP: 29040-780, Vitória, ES.

Doutorado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo, Brasil(2003) Acadêmico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo , Brasil

Antônio César Bozzi, Universidade Federal do Espírito Santo – CEP: 29075-910, Vitória, ES.

Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia, Brasil(2004) Professor Adjunto da Universidade Federal do Espirito Santo , Brasil

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Publicado

2017-08-14

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Plasmas