Análise comparativa entre o grau de molhabilidade dos polímeros reciclados PVC e PET tratados por imersão ou deposição de filmes orgânicos em plasmas fluorados

Autores

  • Péricles Lopes SantAna
  • Sabrina Moreto Darbello Prestes
  • Sandro Donini Mancini
  • Rita de Cássia Cipriano Rangel
  • José Roberto Ribeiro Bortoleto
  • Nilson Cristino da Cruz
  • Elidiane Cipriano Rangel
  • Steven Frederick Durrant

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v37i3.1115

Palavras-chave:

PVC, PET, Tratamento superficial a plasma, Fluoração, Filmes orgânicos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi o estudo da molhabilidade da superfície do policloreto de vinila (PVC) e polietileno tereftalato (PET) reciclados e fluorados por meio da técnica de imersão em plasma (IP) mediante bombardeio iônico a partir do gás hexafluoreto de enxofre (SF6) em pressão de até 100 mtorr. Os substratos foram confinados em reator cilíndrico em baixo vácuo e o gás foi excitado por uma fonte de descarga de radiofrequência (RF: 13.56 MHz) aplicada ao eletrodo inferior (porta-amostras) concomitante a um casador de impedância. O resultado de molhabilidade da superfície desses polímeros via “ângulo de contato” foi comparado com estudos paralelos na literatura. Foi aplicada a técnica de espectroscopia de absorção no infravermelho por transformada de Fourier (Fourier Transform Infrared – FTIR) a fim de analisar as possíveis alterações físico químicas na superfície dos polímeros em função da presença de um filme orgânico de isopropanol/SF6,cujos valores do ângulo de contato foram abaixo do material sem tratamento, mesmo em atmosfera fluorada. Portanto, os parâmetros pressão, tempo ou potência de descarga da RF foram variados. Em todos os casos, considera-se que houve fluoração moderada a alta, com ângulos de contato próximos a 120º. Os valores são inferiores em relação a um tratamento similar, no qual foi aplicado um protótipo de refrigeração do eletrodo porta amostras durante todo processo, condição essa que resultou ao PVC, ângulo de contato próximo de 156º (superfície com maior grau de fluoração) e ao PET, ângulo de contato próximo de 140º.

Biografia do Autor

Péricles Lopes SantAna

Péricles Sant'Ana é natural de Coronel Fabriciano-MG. Graduado em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Viçosa - MG em agosto de 2007, concluiu o Curso de Mestrado e Doutorado em Ciência e Tecnologia de Materiais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), no período entre 2008 a 2014. Em seguida, desenvolveu: três meses de atividades de Pós doutoramento no Núcleo de Microscopia e Microanálise, vinculado ao Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologia (SisNano/2015) e um ano de Pós-Doutoramento no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (CAPES/2015-2016). Tem experiência em Nanotecnologia e Tecnologia de Plasma, atuando nos seguintes temas: Técnicas de Deposição ou Tratamento superficial a plasma (sistema a vácuo), Tecnologia de filmes finos/revestimentos protetivos, Ensaios mecânicos, Acondicionamento de embalagens alimentícias poliméricas, sensores/dispositivos ópticos ou Microeletrônicos. Técnicas de caracterização de superfícies em escala nanométrica: Perfilometria, Molhabilidade a líquidos de prova, Microscopia Eletrônica, Microscopia de Força Atômica, Espectroscopia Raman, Espectroscopia Óptica/Elipsometria, Difração de Raios-X e Simulação computacional. Na área de Gestão, é certificado pelo CREA-SP, foi Auditor e Consultor ISO 9001-2008 com experiência profissional em Arranjo físico, Gestão de Projetos, Planejamento da Produção e Projeto de Produto.

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Publicado

2019-01-31

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Plasmas