Soldagem GTAW mecanizada com adição de arame frio

Autores

  • Marcos Mesquita da Silva INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
  • Geovanna Vitória da Silva Gonçalves INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
  • Venicius Romero Barbosa da Nóbrega INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
  • Luiz Fernando Alves Rodrigues INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA
  • Jomar Meireles Barros INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v38i1.1123

Palavras-chave:

GTAW-MAF, DAP, Geometria do cordão, Diluição.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da espessura da peça e da distância do arame frio à peça soldada (DAP) sobre a geometria e diluição de cordões depositados por meio do processo gas tungsten arc welding – mecanizado com adição de arame frio (GTAW MAF) – visando às aplicações em revestimentos. Durante as soldagens, a corrente média foi de 170,00 A e a tensão média variou de 21,60 a 25,60 volts, em função da variação da DAP. Por sua vez, utilizaram-se quatro valores para a DAP: 3,50, 5,50, 7,50 e 9,50 mm. A velocidade de alimentação de arame frio foi de 3,20 m/min, enquanto a velocidade de deslocamento da tocha foi de 8,22 cm/min para todas as soldas realizadas. Como substrato, foram usados aços carbonos de espessuras 6,35 e 12,7 mm, e como metal de adição foi utilizado o aço inoxidável E317L com diâmetro de 1,20 mm. Os principais resultados indicaram que o aumento na DAP promoveu o aumento na largura dos cordões e redução tanto na altura quanto na diluição desses para os dois substratos empregados. Adicionalmente, para os mesmos parâmetros de soldagem, os cordões aplicados no substrato de maior espessura (12,7 mm) apresentaram menores altura, largura e diluição quando comparados com aqueles aplicados no substrato de menor espessura (6,35 mm). A variação de geometria e diluição dos cordões, para um mesmo substrato, pode ser justificada pelos diferentes tipos de transferências metálicas provocados pela variação da DAP.

Biografia do Autor

Marcos Mesquita da Silva, INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

Engº Mecânico pela UFCG, Mestre em Ciências e Engenharia de Materiais pelo PPG-CEMat/UFCG e Doutorando em Ciencias e Eng. de Materiais no PPG-CEMat/UFCG. Professor do Instituto Federal da Paraiba, Campus Campina Grande, Curso Petróleo e Gás.

Geovanna Vitória da Silva Gonçalves, INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

Técnica em Petróleo e Gás pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Campina Grande. Graduanda em Engenharia de Materiais na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Venicius Romero Barbosa da Nóbrega, INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

Técnico em Petróleo e Gás pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Campina Grande. Graduando em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Luiz Fernando Alves Rodrigues, INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Doutor em Ciência e Engenharia de Materiais (PPG-CEMat - UFCG). Mestre em Engenharia Mecânica (PPGEM - UFCG). Engenheiro Mecânico pela UFCG com graduação sanduíche no INSA-Lyon (França). Atuou como consultor externo na emissão de pareceres técnico-científicos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

Jomar Meireles Barros, INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

Possui curso técnico em Mecânica Industrial pela Escola Técnica Federal da Paraiba (1993), possui graduação em Administração pela Universidade Federal da Paraíba (2007). Tem experiência na área de Robótica, Mecatrônica e Automação, com ênfase em Robótica, Mecatrônica e Automação.

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Publicado

2019-05-06

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Materiais