RESISTÊNCIA A CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL ASTM F138 COBERTO COM FILME FINO DE ALUMÍNIO NITRETADO A PLASMA EM DIFERENTES PRESSÕES

Autores

  • Mario Sergio Vinicius Kapp Universidade Federal de São Carlos
  • Sylvio Dionysio de Souza Universidade Federal de São Carlos
  • Maristela Olzon-Dionysio Universidade Federal de São Carlos
  • Solange de Souza Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
  • Marcelo Campos Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v27i4.417

Palavras-chave:

plasma, corrosão e espectroscopia Mössbauer

Resumo

Aços inoxidáveis e alumínio têm grande aplicação industrial devido à sua resistência à corrosão. Como nem todas suas propriedades mecânicas são adequadas, diversas técnicas de modificação de superfície são usadas para melhorar as mesmas. Neste trabalho, amostras de ASTM F138 foram recobertas com Al (0,10 μm) e nitretadas a plasma a 430 °C/4h em diferentes pressões (3 a 6 mbar). Elas foram caracterizadas por Espectroscopia Mössbauer, Difração de Raios X; testes de microdureza Vickers e ensaios de corrosão (em meio NaCl). Espectros Mössbauer mostraram a fase Al13Fe4, além da diminuição da fase FCC desordenada para todas as amostras nitretadas. As amostras nitretadas a 4 e 5 mbar apresentaram uma diminuição da fase Al13Fe4 , além da fase ε-Fe2,47N. A amostra tratada a 6 mbar apresentou Fe2+ e a fase γN. Os difratogramas indicaram CrN em todas as amostras nitretadas. Testes de corrosão realizados para algumas das amostras tratadas evidenciaram pior resistência à corrosão do que a matriz F138. Concluímos que, em comparação com a literatura, a deposição do filme seguida de nitretação a plasma foi menos eficiente no aumento da resistência à corrosão, provavelmente por problemas na adesão do filme de Al e pela diferença nos processos de nitretação.

Downloads

Publicado

2010-01-22

Edição

Seção

Artigos