A nitretação a plasma permite aumentar a dureza e a resis-tência ao desgaste dos aços inoxidáveis austeníticos, sem prejudicar sua resistência à corrosão. Este fato está ligado à formação de fase S na camada nitretada à baixas tempe-raturas e à não precipitação de nitretos de cromo. Neste trabalho, estudou-se o efeito do tempo de nitretação sobre as fases formadas na camada nitretada em dois aços inoxi-dáveis: AISI 304L e AISI 316L. As amostras foram nitreta-das a 420 ºC, usando um mistura de 60 % N2 e 40% H2, por 5, 7 e 9 horas. Observou-se a formação de nitretos de cromo nas amostras do aço AISI 304L nitretadas por 7 e 9 horas, enquanto que as amostras do aço AISI 316L apresentaram apenas fase S na camada nitretada. Caracterizaram-se as camadas por microscopia ótica e difração de raios X.
Biografia do Autor
Dickson Alves de Souza, Instituto Federal do Espírito Santo
Tecnólogo em Metalurgia e Materiais pelo CEFET-ES (atual IFES - 2008)
Trabalhei com nitretação a plasma de aços inoxidáveis em um projeto de iniciação científica no período de 2005-2006
Atuei como estagiário por 1 ano no setor siderúrgico (ArcelorMittal Tubarão) na área de laminação
Atualmente sou estudante de engenharia metalúrgica da UFMG e estou desenvolvendo um projeto de iniciação científica na área de biomateriais
Gustavo Coqui Barbosa, Instituto Federal do Espírito Santo
Tecnólogo em Metalurgia e Materiais pelo CEFET-ES (atual IFES - 2008)
Trabalhei com nitretação a plasma de aços inoxidáveis em um projeto de iniciação científica no período de 2005-2006
Trabalhei com modelamento matemático da laminação a quente em um projeto de iniciação científica no período de 2006-2007
Atualmente sou estudante de engenharia metalúrgica da UFF e estou desenvolvendo um projeto de iniciação científica na área de conformação mecânica
Gustavo Paganini Canal, Universidade Federal do Espírito Santo
Formado em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo em 2007, tendo atuado em pesquisas na área de física de plasmas para aplicação na área de petróleo e gás.
Mestre em Física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas em 2009
Doutorando em Física pela Universidade de São Paulo
Flávio Antônio de Morais Pinto, Instituto Federal do Espírito Santo
Formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense (1981)
Mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Espírito Santo (2000) na área de caracterização microestrutural de materiais
Professor do Instituto Federal do Espírito Santo
Alfredo Gonçalves Cunha, Universidade Federal do Espírito Santo
Formado em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (1984)
Mestre em Física pela Universidade Estadual de Campinas (1988) na área de física de plasmas
Doutor em Física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (1999) na área de supercondutividade
Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
Leonardo Cabral Gontijo, Instituto Federal do Espírito Santo
Formado em Licenciatura em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (1983)
Mestre em Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (1996) na área de materiais carbonosos
Doutor em Ciência e Engenharia de Materais pela Universidade Federal de São Carlos (2002) na área de nitretação a plasma de aços inoxidáveis
Professor do Instituto Federal do Espírito Santo