Sinterização por plasma de arcabouços porosos da liga Ti-Sn-Nb2O5

Autores

  • Marina de Oliveira Cardoso Macedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Haroldo Reis Alves de Macêdo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, Campos Picos
  • Natália Freitas Daudt Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Clodomiro Alves Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v32i1-2.936

Palavras-chave:

Sinterização, Plasma, Titânio.

Resumo

Os arcabouços são materiais promissores para aplicações biomédicas. Esse tipo de material tridimensional possui propriedades osteocondutora. Entretanto o uso de titânio puro, para a produção desses arcabouços torna esse artefato caro e consequentemente inacessível a uma ampla camada da população. Por isso o titânio tem sido utilizado em associação com outro elementos como molibdênio (Mb), Tântalo (Ta), Zircônia (Zr), Estanho (Sn) e Nióbio (Nb). Dentre as ligas de maior destaque tem-se a de Ti-Sn-Nb por apresentar excelente biocompatibilidade. Vários métodos têm sido investigados para a produção desses arcabouços, incluindo a técnica de metalurgia do pó. Neste trabalho ar-cabouços de ligas de titânio (Ti-Sn-Nb2O5N) foram produzi-dos a partir da sinterização por plasma, com a finalidade de obter um material com uma superfície porosa e um nú-cleo denso, sem a necessidade de usar esparçantes para a formação dos poros, a fim de utiliza-los como biomaterial. As amostras foram caracterizadas por microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e análise de imagem e absorção. A amostra 1 apresentou uma camada superficial com alta porosidade (56, 42%) denominada de camada po-rosa ou zona de bombardeamento, depois dessa camada há uma diminuição da porosidade. Em relação ao núcleo este, apresenta-se mais denso com porosidade de 7,44%. A amos-tra A3 apresentou uma alta porosidade tanto na superfície (66,83%) como no núcleo (58,80%). Os tamanhos de poros encontrados nas amostras variaram de menor que 10µm e acima de 150 µm. a amostra A1 apresentou maior dureza ( 282,9 Hv) e a amostra A3 menor dureza (210, 14 Hv). Quanto ao teste de absorção a amostra A3 absorveu mais rápido do que a amostra A1, em 10 segundos. Durantes as análises de MEV – EDX constatou-se a presença de titânio, nióbio, estanho e oxigênio.

Biografia do Autor

Marina de Oliveira Cardoso Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Licenciada em Ciências Biológicas pela UESPI. Especialista em Gestão Ambiental pelo IFRN. Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais pela UFRN. Aluna de Doutorado pelo programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN.

Haroldo Reis Alves de Macêdo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, Campos Picos

Professor do Instituto Federal do Piauí, Campus Picos. Msc em Ciência e Engenharia de Materias e Doutorando na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Natália Freitas Daudt, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduada em Ciência e Engenharia dos Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestranda na mesma área na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Clodomiro Alves Júnior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Doutor em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor Titular do Departamento de Engenharia Mecânica.

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Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Ciência e Tecnologia de Plasmas