ESTUDO DA REGIÃO DE FRATURA DA LIGA CoCr DE UMA PALHETA DE TURBO EXPANSOR INDUSTRIAL

Autores

  • M. J. B. Cardoso
  • A. Saavedra
  • J. C. G. Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.17563/rbav.v24i1.110

Resumo

Foram estudadas por espectroscopia XPS, difração e fluorescência de raios X as três faces de um corpo de prova de uma palheta trincada de um turbo expansor, composta principalmente por Co e Cr, adequada ao trabalho em ambiente rico em CO2 e alta temperatura. Na superfície da face metal, obtido através do corte da palheta, foi detectado a presença de óxidos de Cr e W, indicando a existência de um filme passivador protegendo a superfície do metal. A razão Co/Cr observada na superfície da face com trincas, onde foi detectada a presença de CoS, Cr2O3 e traços do CrSi2, é duas vezes maior que a medida no volume do corpo de provas, mostrando acentuado enriquecimento em Co. A razão Co/Cr observada na superfície onde ocorreu a propagação da trinca, enriquecida em cobalto e enxofre, é dez vezes maior que a medida no volume do corpo de prova, indicando que o cromo é insuficiente para formar uma camada passivante efetiva. Compostos ricos em enxofre no interior das trincas sugerem um fenômeno de sulfetação e a ausência de produtos de corrosão na superfície da palheta leva a concluir que a causa do trincamento seja também de natureza mecânica, configurando-se um mecanismo de corrosão-fadiga.

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